Na fauna política potiguar, existem bacuraus, araras, tucanos e borboletas.
No governo da borboletinha, alguns desses animais não foram convidados e estão se comportando como predadores.
As ruas de Natal têm mais buracos do que tábua de vendedor de pirulitos.
Como existem muitas ervas daninhas nos jardins da Câmara Municipal, a borboleta vem fazendo voos distantes deste cenário.
A borboleta ainda sobrevive porque voa, se ela andasse já teria se despetalado toda nos incontáveis buracos de Natal.
Parece que os buracos são tão grandes que o orçamento não dá conta de tapá-los.
Aqui, pela primeira vez, a oposição vem sendo fortemente exercida por uma coligação de buracos.
Em Natal, a retórica morna dos políticos não é capaz de perturbar o voo de uma borboleta.
As chuvas em Natal têm contribuído bastante para impedir voos maiores das borboletas.
Está se travando uma batalha de morte entre borboletas e mosquitos nas galerias, canteiros e buracos da Capital.
Os prédios públicos municipais viraram verdadeiros casulos verdes de borboletários.
Quem não tem borboleta se contenta com a rosa.
Onde há borboletas geralmente há morcegos.
Todo buraco é digno de um nome.
Alguns políticos potiguares vivem de surfar aqui, mas na hora do tsunami estão todos no planalto de Brasília.
Céus de nuvens escuras tornaram-se um terror para as borboletas e as rosas.
Mais vale uma borboleta na rosa do que duas governando.
Mais valem mil borboletas voando do que uma no poder.
Uma borboleta só não faz verão.
Toda rosa tem sua borboleta, e toda borboleta tem sua rosa.
Uma borboleta vale o quanto pesa, uma rosa vale o quanto cheira.
Procura-se um jardineiro fiel para cuidar bem das rosas e borboletas nestes dias de tempestades nos jardins da política.
Palavras de borboleta: Quem não tem sequer um buraco, atire a primeira pedra.
Todos os dias se batizam novos buracos em Natal.
A buracologia é arte de estudar a natureza, a estrutura e o funcionamento dos buracos.
A buracocracia é a arte de administrar as fendas, lacunas e buracos orçamentários dos governos.
Petiscar, atucanar, demonizar, rosetar e borboletar são verbos conjugados apenas na gramática política.
O partido verde das borboletas vem amarelando ao passar das estações.
Uma borboleta só não resiste a um verão.
Em Natal está difícil encontrar um sem-buraco, todos já adquiriram um ou mais buracos.
Tem buracos em Natal que o turista já pensa que são obras do metrô da Copa.
Os entulhos do estádio Machadão devem ser aproveitados no tapamento dos buracos da cidade.
Muitas crianças perguntam aos pais se os buracos de sua rua são pegadas de dinossauro.
Um turista pergunta: Quanto tempo gasta para ir a este endereço? O taxista responde: Depende da quantidade de buracos das ruas.
A rua que só tem um buraco vive em festa.
As borracharias de Natal estão faturando alto com as vítimas dos buracos.
Com tantos pneus furados, o partido verde está prestando um desserviço ao meio-ambiente.
Informação da NASA: Está ocorrendo chuva de meteoros na Capital potiguar.
Uma administração pública é avaliada pela quantidade de buracos que pode produzir ou pode tapar.
Na verdade, o maior problema público do Brasil é buraco.
Gestor que faz um buraco, faz mil.
Quando uma borboleta voa não se sabe a direção que ela toma.
É crime ecológico criticar a imagem de uma borboleta?
Numa atitude antiburaquiana, é preciso criticar o parodiável discurso borboletista de Natal.
J. Luz